Segundo a Bíblia, existem milhares e milhares de Anjos, porém somente três são chamados por ela com seus nomes: Gabriel, Miguel e Rafael. Os antigos hebreus acreditavam em uma complexa hierarquia angelical em que cada um de seus componentes possuía um nome próprio, pois dentro do misticismo judaico o nome estava revestido de uma importância capital.
Todas as ordens místicas possuem um ritual de iniciação, em que o noviço adota um novo nome. É uma representação de seu nascimento para a ordem, e por meio dela, para uma nova vida. Esse nome significa novos poderes, novos conhecimentos e maiores conquistas espirituais.
Assim, o ato de nomear alguém ou algo parece ter importante significado. A invocação dos Anjos da antiguidade judaica era feita pronunciando-se seu nome, em certos momentos e em determinadas condições.
O ato de descobrir o nome do nosso Anjo da guarda pode também ser considerado uma espécie de iniciação, como o recebimento de um código que nos dará acesso a novos níveis de consciência. Essa descoberta talvez constitua o ponto crucial da relação com o nosso Anjo custódio. Se levarmos em conta que a imensa maioria dos seres humanos não é capaz de perceber os Anjos de uma maneira sensível, qualquer comunicação que de um modo inequívoco venha deles adquire uma importância capital. E entre essas comunicações, uma das primeiras , e a principal, é a nomeação do nosso Anjo da guarda. A partir desse momento, esse nome nos permitirá estar em permanente contato com ele, tornando a comunicação muito mais fácil, já que nossa fé e nossa segurança terão aumentado consideravelmente.
À noite, nessa espécie de oração ou comunicação mental, devemos pedir-lhe que, se ele considerar o momento conveniente, revele seu nome para que a nossa comunicação e torne melhor, estreitando dessa maneira a união já existente entre nós.


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